sábado, 27 de outubro de 2012

FERREOMODELISMO I



Um gostoso passatempo
Visão segmentar da maquete.

Para as pessoas que possuem restrição em locomover-se, há necessidade de atividades para não permanecer no ócio total. Escrever é uma delas, desde que possamos ir até uma biblioteca, fazer pesquisas, e disto fazer algo contrutivo. Nem sempre isto é possível, quando optamos por divagações sobre fatos passados. Algumas vezes tomamos de algumas idéias primordiais, e nos deixamos mergulhar no mundo da fantasia. É um exercício saboroso, o que relembra meus tempos de adolescência, aficionado em contos policiais e livros de bolso sobre ficção científica. Desde este tempo era um grande “devorador” das obras de Isaac Asimov, as quais releio frequentemente. Seu ápice seguramente foi “Fundação e Império”, uma trilogia (Fundação, Império, Fundação II) que se prolonga por mais de 1000 páginas.

Velho sobrado.


















Mas, há determinado momento que nos entediamos de ler e escrever. Há necessidade de um trabalho manual, que faça com que a atenção fique firmemente voltada a um ponto central, associada com habilidade manual .
E para atingir este ponto, optamos pela construção de maquetes. A escolha foi com férreomodelismo, que permite uma maior liberdade de criação, desde que não voltada a construir em escala reduzida a realidade.
Inicialmente começamos com a escala H0 (h zero) que é na graduação de 1:87[1]. Apesar da relativa facilidade em encontrar peças semi-prontas, restando apenas a montagem e o acabamento final, mostra-se ela com dificuldades pelo grande espaço ocupado para algo modestamente satisfatório.

Igreja central.
Abandonamos a escala H0 e optamos por escala N (1:160). Assim, haveria possibilidade de se montar maquete apreciável sem haver necessidade de termos espaço específico. Mas, eis que surge outra dificuldade: a pouca disponibilidade no mercado nacional de material.
Uma das formas de se contornar o problema foi de buscar na Internet modelos de papel (papercrafts). Foram feitos downloads destes, e impressos depois de fazer a modificação necessária para a escala N.
Os modelos foram impressos em papel 120, e depois envernizados para dar uma maior consistência e durabilidade ao mesmo. Em alguns modelos foram colocados lâmpadas (LED) em seu interior, fazendo com que tivessem outra apresentação.
As fotos anexas são exemplos das atividades executadas, o que consome tempo, mas dá um grande prazer.

Edifício central.


[1] Por exemplo, 1 centímetro equivale na realidade a 87 cm.

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