Sabendo de sua capacidade nas artes, senti ser minha obrigação, ainda que tardiamente, fazer o retrato de uma mullher que não esmorecia, mesmo frente à morte, que indelevelmente se aproximava. Isto originou um pequeno filme, a disposição de todos e uma pequena entrevista presente neste blog.
Mas algo permaneceu oculto ainda, e havia a necessidade de se exteriorizar o sentimento que esta mulher conseguiu transmitir nestes efêmeros contatos. E este estava guardado com todo o carinho, realmente escondido, enterrado em um cantinho da alma, e não desejava dividir com quem quer que fosse. Mas, era um erro, e agora penso que chegou o momento em corrigi-lo.
O pequeno tempo em que tive contato com ela foi, acima de tudo, uma lição de vida. Por saber sorrir, por apresentar o maior carinho por todas as suas coisas (fossem grandes ou pequenas), por saborear cada dia, cada momento e cada fato de sua existência como se fosse o último, e fazer com que todos ao seu lado fossem impregnados por aquele desejo e impulsão de "quero mais", de dar graças àquele pequeno momento, quase desapercebido, onde uma borboleta passa voando, fazendo malabarismos impossíveis com os braços do vento agarrado às suas asas, ou o canto do pássaro ao fundo que vai se destacando e tomando volume, crescendo em importância e magnamidade , e subitamente tomamos consciência que é uma verdadeira sinfonia que brota naquela pequena garganta, e as notas saem a saltitar, desfilando pelo espaço imaginário, que o limite é nossa capacidade de percepção e da fantasia.
O pequeno tempo em que tive contato com ela foi, acima de tudo, uma lição de vida. Por saber sorrir, por apresentar o maior carinho por todas as suas coisas (fossem grandes ou pequenas), por saborear cada dia, cada momento e cada fato de sua existência como se fosse o último, e fazer com que todos ao seu lado fossem impregnados por aquele desejo e impulsão de "quero mais", de dar graças àquele pequeno momento, quase desapercebido, onde uma borboleta passa voando, fazendo malabarismos impossíveis com os braços do vento agarrado às suas asas, ou o canto do pássaro ao fundo que vai se destacando e tomando volume, crescendo em importância e magnamidade , e subitamente tomamos consciência que é uma verdadeira sinfonia que brota naquela pequena garganta, e as notas saem a saltitar, desfilando pelo espaço imaginário, que o limite é nossa capacidade de percepção e da fantasia.
Ela conseguia até nos fazer inebriar com o momento mágico, em que um pequeno pedaço de mosaico, perdido na imensidão dos outros, tomava importância pela sua forma e cor perante os outros, e ia ocupar o seu exato lugar na composição. Era o feitiço da descoberta do suntuosamente importante no incomensuravelmente pequeno e até insignificante.
Sua visão do mundo, como geralmente de todos artistas que tem este dom dentro de si, é um mesclado de realidades, mas onde a magia de sua vontade consegue enevoar as áridas e rispidas arestas da fidelidade, transformando aquele mais rude elemento em uma pluma que somente pode acalentar a outrem, fazendo-a adormecer ao som das cantilenas, da suavidade e segurança que por ela se transmite à todos em sua volta. É a água transmutada em vinho... É a pedra filosofal da alquimia...
Ela já se foi. Mas conseguiu neste breve intervalo de tempo transmitir aos que a conheceram o verdadeiro "toque de Midas" da bondade, singeleza, da beleza, e da verdadeira magia em se criar momentos verdadeiramente eternos tendo com base a simplicidade.
Enfim, era uma fada entre nós, e sempre haverá uma estrela brilhando no céu, e quando a olharmos, vamos sempre sentir a magia e sedução de sua presença.
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